Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate this Page



Partilhe esta Página





Total de visitas: 355
Ery trabalhos
Ery trabalhos

Introdução

Neste trabalho investigativo iremos retratar sobre a vida e obra de um professor filósofo e pensador da antiga Grécia que dispensa apresentação. ARISTÓTELES, o criador do “pensamento lógico” influenciou e até hoje influencia a forma de pensar de muitas sociedades, incluindo a nossa.

Iremos também apresentar as suas principais obras e seu contributo na educação.

Esperamos que caro leitor tenha a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos a respeito deste grande Homem

Biografia de Aristóteles

O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C. em Estagira, na Macedónia (no norte da Grécia), filho de Nicômaco, médico pessoal do rei Macedónio Amintas III.

Professor de profissão, Começou a sua trajectória com cerca de 16 ou 17 anos, quando partiu para Atenas, maior centro intelectual e artístico da Grécia. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência (episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse Geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela academia platónica e nela permaneceu vinte anos, até a morte de Platão, no primeiro ano da 108a olimpíada (348 a.C.).

 Em 347 com a morte de Platão, a direcção da Academia passa a Espeusipo que começou a dar ao estudo académico da filosofia um viés matemático que Aristóteles considerou inadequado, assim Aristóteles deixa Atenas e se dirige, provavelmente, primeiro a Atarneu convidado pelo tirano Hérmias e em seguida a Assos, cidade que fora doada pelo tirano aos platónicos Erasto e Corisco, pelas boas leis que lhe haviam preparado e que obtiveram grande sucesso.

Pouco se sabe sobre o período da vida de Aristóteles entre 341 a.C. e 335 a.C., ainda que se questiona o período de tempo da tutela de Alexandre, alguns estimam em apenas dois ou três anos e outros em sete ou oito anos.

Em 335 a.C. Aristóteles funda sua própria escola em Atenas, em uma área de exercício público dedicado ao deus Apolo Lykeios, daí o nome Liceu. Os filiados da escola de Aristóteles mais tarde foram chamados de peripatéticos. Os membros do Liceu realizavam pesquisas em uma ampla gama de assuntos, os quais eram de interesse do próprio Aristóteles: botânica, biologia, lógica, música, matemática, astronomia, medicina, cosmologia, física, história da filosofia, metafísica, psicologia, ética, teologia, retórica, história política, do governo e da teoria política, retórica e as artes. Em todas essas áreas, o Liceu colectou manuscritos e assim, de acordo com alguns relatos antigos, se criou a primeira grande biblioteca da antiguidade.

Com a morte de Alexandre 323 a.C., começou uma forte reacção antimacedônica, em 654 a.C. por causa de sua ligação com Alexandre, Aristóteles foge de Atenas e se dirige a Cálcides, onde sua mãe tinha uma casa, explicando, "Eu não vou permitir que os atenienses pequem duas vezes contra a filosofia" uma referência ao julgamento de Sócrates em Atenas.

Aristóteles morreu em Cálcis no ano de 322 a.C., na ilha Eubéia de causas naturais naquele ano. Aristóteles nomeou como chefe executivo seu aluno Antípatro e deixou um testamento em que pediu para ser enterrado ao lado de sua esposa.

 

Campos de estudo

A filosofia de Aristóteles dominou verdadeiramente o pensamento europeu a partir do século XII[] e a revolução científica iniciou-se no século XVI, somente onde a filosofia aristotélica foi dominante sobreveio uma revolução científica.

O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didáctica, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didáctico, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.

As Quatro Causas

Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na existência de algo:

- Causa material: daquilo que a coisa é feita como, por exemplo, o ferro.

- Causa formal: é a coisa em si como, por exemplo, uma faca de ferro.

- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.

- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne.

Lógica

A Lógica de Aristóteles, que ocupa seis de suas primeiras obras, constitui o exemplo mais sistemático de filosofia em dois mil anos de história. Sua premissa principal envolve uma teoria de carácter semântico desenvolvida por ele para servir de estrutura para a compreensão da veracidade de proposições. Foi por meio de sua lógica que se estabeleceu a primazia da lógica dedutiva. Aristóteles sistematizou a lógica, definindo as formas de interferência que eram válidas e as que não eram - em outras palavras, aquilo que realmente decorre de algo e aquilo que só aparentemente decorre; e deu nomes a todas essas diferentes formas de interferências. Por dois mil anos, estudar lógica, significou estudar a lógica de Aristóteles.

A lógica, como disciplina intelectual, foi criada no século IV a. C por Aristóteles.[26] Sua teoria do silogismo constitui o cerne de sua lógica e através dela tenta caracterizar as formas de silogismo e determinar quais deles são válidas e quais não, o que conseguiu com bastante sucesso. Como primeiro passo no desenvolvimento da lógica, a teoria do silogismo foi extremamente importante.[

Física

Aristóteles não reconhecia a ideia de inércia, ele imaginou que as leis que regiam os movimentos celestes eram muito diferentes daquelas que regiam os movimentos na superfície da Terra, além de ver o movimento vertical como natural, enquanto o movimento horizontal requereria uma força de sustentação. Ainda sobre movimento e inércia, Aristóteles afirmou que o movimento é uma mudança de lugar e exige sempre uma causa, o repouso e o movimento são dois fenómenos físicos totalmente distintos, o primeiro sendo irredutível a um caso particular do segundo. No livro II, Do Céu, ele afirma explicitamente que quando um objecto se desloca para seu estado natural o movimento não é causado por uma força, assim ele afirma que o movimento daquilo que está no processo de locomoção é circular, rectilíneo ou uma combinação dos dois tipos.

Óptica

Na época de Aristóteles, a óptica matemática era ainda uma disciplina nova, contrariamente às outras matemáticas e especialmente à geometria, ele faz recorrentes referências à cor, à sua "unidade" e à sua constituição, nos mesmos contextos em que se fala de outros sectores do real que pertencem a outras ciências matemáticas, e do que neles é unidade. Aristóteles fez objecções à teoria de Empédocles e ao modelo de Platão que considerava que a visão era produzida por raios que se originavam no olho e que colidiam com os objectos então sendo visualizados. Ao refutar as teorias então conhecidas, ele formulou e fundamentou uma nova teoria, a teoria da transparência: a luz era essencialmente a qualidade acidental dos corpos transparentes, revelada pelo fogo.

Aristóteles sugeria que a óptica contempla uma teoria matemático-quantitativa da cor, que corresponde a uma teoria da medição da luz, assim ele afirma que a luz não era uma coisa material mas a qualidade que caracterizava a condição ou o estado de transparência: "Uma coisa se diz invisível porque não tem cor alguma, ou a tem somente em grau fraco"

Química

Os quatro elementos fundamentais segundo Aristóteles.

Enquanto Platão, seu mestre, acreditava na existência de átomos dotados de formas geométricas diversas, Aristóteles negava a existência das partículas e considerava que o espaço estava cheio de continuum, um material divisível ao infinito.

Sua obra Meteorologia, sintetiza suas ideias sobre matéria e química, usando as quatro qualidades da matéria e os quatro elementos, ele desenvolveu explicações lógicas para explicar várias de suas observações da natureza. Para Aristóteles a matéria seria formada, não a partir de um único, mas por quatro elementos: terra, água, ar e fogo, mas existiria sim um substrato único para toda a matéria, mas que seria impossível de isolar - serviria apenas como um suporte que transmite quatro qualidades primárias: quente, frio, seco e úmido.[31] A fundação da Alquimia se baseou nos ensinamentos de Aristóteles, curiosamente ele afirmou que as rochas e minerais cresciam no interior da Terra, assim com os humanos, os minerais tentavam alcançar um estado de perfeição através do processo de crescimento, a perfeição do mineral seria quando ele torna-se ouro.

Astronomia

Aristóteles concorda com seu mestre (Platão) em considerar a astronomia uma ciência matemática em sentido pleno, não menos do que a geometria, ele também concordava que os movimentos estudados pela astronomia, como diz a  República, não se percebem "com a vista".

O cosmos aristotélico é apresentado como uma esfera gigantesca, porém finita, à qual se prendiam as estrelas, e dentro da qual se verificava uma rigorosa subordinação de outras esferas, que pertenciam aos planetas então conhecidos e que giravam em torno da Terra, que se manteria imóvel no centro do sistema (sistema geocêntrico).

Biologia

Considerado o fundador das ciências como uma disciplina, Aristóteles deixou obras naturalistas como História dos Animais, As partes dos animais, A geração dos animais e opúsculos como Marcha dos animais, Movimentos dos animais e Pequeno tratado de história natural e muitas outras obras sobre anatomia e botânica que se perderam e tratavam sobre o estudo de cerca de 400 animais que buscou classificar, tendo dissecado e cerca de 50 deles. Também realizou observações anatómicas, embriológicas e etológicas detalhadas de animais terrestres e aquáticos (moluscos e peixes), fez observações sobre cetáceos e morcegos. Embora suas conclusões sejam muitas vezes equivocadas actualmente, sua obra não deixa de ser notável. Seus escritos de biologia e zoologia correspondem a mais de uma quinta parte de sua obra, nelas trabalha sobre a noção de animal, a reprodução, a fisiologia e a classificação.[34]

Segundo alguns cientistas da actualidade, Aristóteles teria "descoberto" o DNA, por ele identificar a forma, isto é, o eidos preexistente no pai que é reproduzido na prole.

Metafísica

O termo Metafísica não é aristotélico; o que hoje chamamos de metafísica era chamado por Aristóteles de "filosofia primeira", sendo por isso identificada com a teologia.[

A Metafísica de Aristóteles é, em essência, uma modificação da Teoria das ideias de Platão. Grande parte dessa obra parece uma tentativa de moderar as muitas extravagâncias de Platão. Seus dois principais aspectos são a distinção entre o "universal" e a mera "substância" ou "forma particular" e a distinção entre as três substâncias diferentes que formar a realidade cada uma com sua essência fundamental.

Psicologia

Na medida em que se ocupa das mais elaboradas entidades naturais, a psicologia foi considerada também o ápice da filosofia natural de Aristóteles. A palavra psychê (de que deriva nosso termo psicologia) costumar ser traduzida como "alma", e sob a rubrica psyche Aristóteles de fato inclui as características dos animais superiores que pensadores posteriores tendem a associar com a alma. Objecto geral da psicologia aristotélica é o mundo animado, isto é, vivente, que tem por princípio a alma e se distingue essencialmente do mundo inorgânico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorgânico possui internamente o princípio da sua actividade, que é precisamente a alma, forma do corpo.

Sua obra De Anima (Sobre a Alma) trata-se do primeiro objectivo em larga escala para estudar a psicologia. Muitas das questões que levanta continuam por responder até hoje, e ainda são objecto de exame. Aristóteles formulou teorias sobre desejos, apetites, dor e prazer, reacções e sentimentos. Sua doutrina da catarse ensinava, por exemplo que os temores podem ser transferidos ao herói da tragédia - ideia que muita mais tarde veio formar uma das teses da psicanálise e da terapia do jogo.

Ética

Alguns vêem Aristóteles como o fundador da Ética, o que se justifica desde que consideremos a Ética como uma disciplina específica e distinta no corpo das ciências. Em suas aulas, Aristóteles fez uma análise do agir humano que marcou decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo ensinava que todo o conhecimento e todo o trabalho visam a algum bem. O bem é a finalidade de toda a acção. A busca do bem é o que difere a acção humana da de todos os outros animais.

 

Retórica

A retórica de Aristóteles teve uma enorme influência sobre o desenvolvimento da arte da retórica. Não apenas sobre os autores que escrevem na tradição peripatética, mas também os famosos professores romanas de retórica, como Cícero e Quintiliano, frequentemente usaram elementos decorrentes da doutrina aristotélica.

É na obra Retórica de Aristóteles que se assentam os primeiros dados cuja articulação passa a definir a Retórica como a "faculdade de descobrir especulativamente sobre todo dado o persuasivo".

Artes

Aristóteles concedia às artes uma importância valiosa, na medida em que poderiam reparar as deficiências da natureza humana, contribuindo na formação moral dos indivíduos.

Política

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da actividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema actividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objectivo o indivíduo, aquela a colectividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social. Desta ciência trata Aristóteles precisamente na Política, de que acima se falo

 

Contributos de Aristóteles na Educação

 

A educação, para Aristóteles, é um caminho para a vida pública, prossegue Carlota. Cabe à educação a formação do carácter do aluno. Perseguir a virtude significaria, em todas as atitudes, buscar o “justo meio”. A prudência e a sensatez se encontrariam no meio-termo, ou medida justa – “o que não é demais nem muito pouco”, nas palavras do filósofo.
Um dos fundamentos do pensamento aristotélico é que todas as coisas têm uma finalidade. É isso que, segundo o filósofo, leva todos os seres vivos a se desenvolver de um estado de imperfeição (semente ou embrião) a outro de perfeição (correspondente ao estágio de maturidade e reprodução). Nem todos os seres conseguem ou têm oportunidade de cumprir o ciclo em sua plenitude, porém. Por ter potencialidades múltiplas, o ser humano só será feliz e dará sua melhor contribuição ao mundo se desfrutar das condições necessárias para desenvolver o talento. A organização social e política, em geral, e a educação, em particular, têm a responsabilidade de fornecer essas condições.

Há uma relação entre política e edução na antiga Grécia. Na política de Aristóteles, o homem é definido como um ser cível que é por natureza levado a viver em sociedade. O homem só terá ávida que tem se inserido em uma cidade-estado, pois essa é a condição indispensável para existência.

Dentro dessa filosofia política de Aristóteles a educação entra como aquela capaz de desenvolver as condições necessárias para a segurança do regime e saúde do estado. É a educação que fornece unidade orgânica ao estado; ela deve ocupar toda á vida do cidadão, desde a sua concepção. Só aquele capaz de legislar deve contribuir para a educação. Logo, a educação não pode ser negligenciada, sendo deixada a cargo de cada cidadão. É somente através da educação que o homem ira desenvolver a mais importante das ciências, juntamente porque tem por objecto o bem-estar comum,

 

São funções do legislador:

 

v  Guiar os cidadãos a prática das virtudes;

v  Ocupar-se da educação dos jovens;

v  Estabelecer leis que promovam educação.

v  Tornar a educação um assunto público;

v  Promover o fim do indivíduo que deve coincidir com do estado.

 

O Estado, com ajuda dos pais buscará a realização do bem político através da educação familiar, priva, e pública, segundo os seguintes período de instrução:

 

v  Procriação e período pré natal, em que se que se tem o cuidado com a alimentação das gestantes.

v  A nutrição (1 ano), pequena infância (dos 2 aos 5 anos), primeira infância (dos 5 aos 7anos), em que se deve habituar a criança aos movimentos e lições;

v  A educação (dos 7 aos 14 anos), a adolescência (14 aos 21 anos), tendo como base a literatura e ciências;

v  E a maior idade, em que se prestará o serviço militar até aos 3 anos.

 

Para Aristóteles, a felicidade se define e m uma acção perfeita e no exercício da virtude. A felicidade do Estado está ligada ao saber e à vontade dos cidadãos.

 

Virtude “é a condição necessária para se alcançar a felicidade” segundo Aristóteles. Não é um instrumento, mas um hábito voluntário, consequência da prática que deve ser estimulado pela educação. Há uma dicotomia sobre a alma nesse sentido:

 

v    A parte racional (lógica), que divide a razão teórica da razão pratica e

v    A parte privada (sensação, sentimento, paixão) que deve obedecer a lógica.

 

A educação deve coincidir as divisões da alma, cultivando acções que correspondem a parte superior da alma. Assim surge também a divisão das virtudes. São elas:

 

 

v    Intelectual: sabedoria, inteligência, bom senso, justiça;

v    Morais: generosidade e temperança.

 

As primeiras estão ligadas ao ensino e por isso necessitam da experiencia e tempo. As segundas provêem do hábito e não são inatas. As virtudes, portanto, são qualidades da alma adquiridas somente com a actividade e o esforço e é justamente aí que entra a educação.

 

Frases de Aristóte

 

v  “O fim da arte e da educação é substituir a natureza e completar aquilo que ela apenas começou”

v  “Onde quer que se descuide da educação, o estado sofre um golpe nocivo”

v  “O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre.”

v  “A principal qualidade do estilo é a clareza”

v  “O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz”

v  “O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência”

v  “Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem”

v  O que nos animais é apenas capacidade imitativa, no homem se converte numa arte.

v  O homem se educa na medida em que copia

Conclusão

 

Depois de muito tempo de indagação, o grupo chegou a seguinte conclusão: que educar para a virtude é também um modo de educar para viver bem e isso quer dizer, entre outras coisas, viver uma vida praserosa. No mundo actual, nem sempre se vê compatibilidade entre a virtude e o prazer. Ainda assim, você acredita que seja possível desenvolver aos alunos uma consciência ética e, ao mesmo tempo, a capacidade de apreciar as coisas boas da vida?